sexta-feira, 31 de outubro de 2008

COOKIES DE CHOCOLATE COM PIMENTA PARA O CHÁ DA TARDE


Gosto demais da Leila e da Cris e não queria deixar de participar do desafio desse mês do Chá da Tarde, mas estou numa correria maluca no escritório por causa do fim do ano, totalmente sem tempo, e para piorar estou dodói, com dor de garganta, e não me apetece nem comer nem cozinhar.

Para então marcar presença e prestigiar o CHÁ DA TARDE, posto novamente uma receita já conhecida, mas que de tão gostosa vale o repeteco.




COOKIES DE CHOCOLATE COM PIMENTA

- 100g de manteiga sem sal, à temperatura ambiente
- 200g de leite condensado
- 125g de farinha de trigo
- 1 pitada de sal
- 1/2 colher (café) de bicarbonato de sódio
- 1 colher (sopa) de chocolate em pó (usei Ovomaltine)
- 1 colher (sopa) de cacau em pó (usei o da Nestlè - "do Padre")
- 2 colheres (café) de molho de pimenta (aquele de colocar em salgado mesmo)
- 1 gema
- 1/2 colher (chá) de essência de baunilha
- 90g (1/2 tablete) de chocolate meio-amargo picado em pedaços bem pequenos
- manteiga para untar
- papel manteiga

Pré-aqueça o forno e asse os cookies em fogo baixo.
Bata a manteiga na batedeira até ficar esbranquiçada. Adicione o leite condensado e bata até misturar bem.
Peneire a farinha de trigo juntamente com o sal e o bicarbonato e bata. Acrescente o chocolate em pó, o cacau em pó, o molho de pimenta (não se preocupe, não vai ficar muito ardido) e continue a bater. Adicione a gema já misturada com a essência de baunilha e deixe bater bem até misturar tudo.
Desligue a batedeira e adicione o chocolate picado e mexa com uma colher.
Faça uma bola com a massa, envolva com filme plástico e coloque na geladeira por algum tempo, fica muito mais fácil de moldar os cookies depois de gelados.
Unte uma assadeira, cubra com papel-manteiga e unte o papel.
Molde os cookies com o auxílio de uma colher, faça um bola achatada pequena e coloque na assadeira deixando bastante espaço entre um e outro, eles se espalham muito enquanto assam e se não tiver uma boa distância vão grudar um no outro.
Asse em forno baixo, pré-aquecido, por aproximadamente 35 min. DICA: os cookies não vão endurecer no forno, vc vai ver q eles ficam um pouco mole, o ponto de desligar o forno é quando as bordas ficarem douradas. Depois que esfriarem eles terminam de endurecer.



Receita original tirada do livro Chocolate com Pimenta - Ed. Globo.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

THINK BLUE


Abro um parênteses nos assuntos culinários e aproveito o convite do Bergamo para falar sobre minhas atitudes azuis e fazer um desabafo...

Hoje, no caminho para o escritório vi uma calçada imunda, cheia de lixo espalhado, numa rua movimentada de um bairro bom da cidade, aonde supõe-se que circulam pessoas esclarecidas que não deveriam fazer esse tipo de coisa...

Fiquei pensando sobre isso e cheguei à conclusão de que não tem essa de classe social, idade, sexo, nada, em todos os lugares existem pessoas conscientes e pessoas inconscientes...

Não é novidade vermos uma madame abrir o vidro do seu carrão e jogar um papel pela janela, assim como tbém o faz o cara do carro mais furreca... é realmente uma questão de educação e não de classe social...

Quando morei em Belém vi uma das coisas mais absurdas de toda a minha vida, algo simplesmente inimaginável: em plena rodovia, um motorista de ônibus abre a janela do ônibus em movimento e joga um côco verde pela janela!!! Dá pra acreditar nisso???

Eu posso ser cricri, chata, o q for, mas algumas coisas simplesmente não entram na minha cabeça... não dá pra entender o que justifica pessoas ditas esclarecidas (????) saírem para passear com seu cachorro e acharem que tem o direito de deixar o cocô do animal no meio da rua, só pq não está na calçada, afinal a limpeza da rua é obrigação da prefeitura e é para isso que se paga imposto ???!!! ou jogarem bituca de cigarro e outros dejetos na areia da praia só porque já está sujo???

O que justifica alguém não reciclar o lixo só pq isso deveria ser obrigação da prefeitura e a mesma não faz???

O que justifica alguém escovar os dentes com a torneira aberta gastando água, só pq tem água demais no planeta???!!! Se fosse coca-cola que saísse da torneira duvido que desperdiçassem...

O que justifica alguém deixar o chuveiro aberto gastando água e energia enqto lê o jornal no "trono"???

Eu estou longe de ser perfeita, e também não sou militante... uso carro sim, preciso me locomover e o transporte público da minha cidade é ruim, mas já que faço isso, e algumas outras coisas, procuro ao menos fazer o que está o meu alcance pelo meio-ambiente... se cada um fizesse a sua parte o mundo estaria bem melhor... e não me custa nada!!!!

Atitudes azuis são aquelas que protegem o planeta...

As minhas, das quais me orgulho bastante, são:

- em hipótese nenhuma jogo papel ou qualquer outro objeto na rua, coloco na bolsa, no bolso, no carro, até que encontre um lixo
- recolho o cocô do meu cachorro qdo o levo para passear na rua, acho q ngm precisa nem ao menos ver o cocô do meu cachorro...
- separo e coloco para reciclagem todos os plásticos, latas, papéis e vidros, não tenho coragem de jogar no lixo comum...
- fecho a torneira enquanto escovo os dentes ou lavo a louça , só ligo o chuveiro quando for entrar e não fico enrolando no banho...
- procuro sempre comprar produtos orgânicos e embalagens recicláveis
- evito ao máximo comer carne
- reutilizo todas as sacolas plásticas
- não fumo
- não faço fritura, pelo bem no meu organismo e do meio-ambiente

E acho o cúmulo gente que quer justificar suas atitutes erradas com o erro do outro...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

SORVETE DE PAVÊ DE CHOCOLATE

Faz muito calor por aqui esses dias... não se tem muita vontade de nada além de um belo e "suculento" sorvete.

Ainda estou na fase de lua-de-mel com a sorveteira (será que isso passa??? tomara que não!) então cada dia é uma novidade...

Sorvete de pavê era um dos meus preferidos, quando comprava sorvete no supermercado.

Então, nada melhor do que criar minha própria receita de sorvete de pavê, só que muuuito melhor! (que pessoa tão modesta que eu sou.... rs)

Deu nisso:




SORVETE DE PAVÊ DE CHOCOLATE

- 350ml de creme de leite freso
- 150ml de leite integral
- 3 colheres de sopa de açúcar
- 100 g chocolate ao leite derretido
- 50ml de licor de chocolate (ou conhaque, rum)
- 60ml leite
- 50g de biscoito champagne
- 1 colher (sopa) de achocolatado (eu usei Ovomaltine)

Com o batedor de claras bata o creme de leite, o leite (150ml) e o açúcar. Adicione o chocolate derretido em fio. Coloque na sorveteira e acrescente 1/2 cálice (25ml) de algum licor, rum, conhaque...

Enquato isso, misture o leite (60ml) o achocolatado e o restante da bebida. Regue os biscoitos grosseiramente picados com essa mistura.

Quando o sorvete estiver pronto, passe para um pote plástico, misture os biscoitos embebidos cuidadosamente, tampe e leve ao freezer para endurecer....

Perigosamente delicioso....

sábado, 18 de outubro de 2008

BOLO DE BANANA E CASTANHA DO PARÁ

Essa semana eu tinha umas bananas na fruteira já dobrando o Cabo da Boa Esperança.... Precisava salvá-las utilizando-me de uma das coisas mais incríveis que a culinária proporciona: o aproveitamento e a transformação dos ingredientes.

Queria uma receita de bolo leve, daqueles para tomar com café, que são um conforto para a alma.

Pesquisando nos blogs amigos cheguei nessa receita do Bergamo. Parei.

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a apresentação: um bolo simples, leve e fofo, exatamente como eu queria.

Então li a receita vi que levava castanha do pará e passas brancas... ok, tinha tudo em casa.

Sem muito pensar, deixei-me levar pelas palavras do Chef Bergamo e, quase como num transe, segui fielmente suas ordens.
(Minha única alteração foi polvilhar canela sobre o bolo antes de assar).

Foi tudo muito simples e rápido e só depois de colocar o bolo no forno me dei conta de que não tinha usado a batedeira e que tinha feito o bolo todo à mão, numa simplicidade ímpar... juro que não me lembrava da última vez em que tinha feito um bolo sem bater, ao menos as claras em neve, na batedeira....

Bolo no forno, tempo passando, bolo crescendo, cheiro de bolo inundando a casa.... bolo pronto!

Bolo no prato, tampa no bolo, bolo abafado, casquinha no bolo, bolo no ponto.
Entreguei-me a ele.




Sem exagero foi o melhor bolo de banana que já comi na vida...

Não vou nem postar a receita, faço questão de que para tê-la, vc visite o blog do Bergamo.


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

NHOQUE DE FEIJÃO FRADINHO AO PESTO DE COENTRO


Já virou lugar comum eu dizer que adoro participar de desafios. Acho uma tremenda oportunidade para criar e botar em prática receitas que de outra maneira talvez nunca preparássemos. Por isso, e para prestigiar as amiguinhas, procuro participar de todos os desafios.

As meninas do Quatro Ragazze Brasiliane Nella Cucina Italiana propuseram para esse mês um desafio de Pasta. Aproveitei então a vinda da mana "carioca" para preparar minha receita.

Estava como sempre em busca de uma idéia e perguntei à mana se ela tinha alguma preferência.

Thata, a mana "carioca", sugeriu nhoque...

Obviamente não seria um nhoque comum, afinal, minha mente insana não me permite preparar coisas muito básicas... Tinha que ser algo especial, pelo desafio, e pela outra ilustre visita que teria para o jantar: a Titia!

Titia mora longe, não vem sempre, fica pouco, faz muita falta, é muito querida e um tanto insana nas idéias, assim como eu...
Tem-se então o cenário: 3 pensantes e um desafio...

A dica do 4º elemento, a chefe da mana, foi o fio da meada para o veredito... de sua sugestão, nhoque de feijão branco, chegamos em nhoque de feijão fradinho... e a coentróloga aqui surgiu com o grand finale: ao pesto de coentro!

Fui com a Titia à feira de orgânicos comprar a melhor castanha-do-pará de São Paulo para o pesto, e mais coentro orgânico, ovos caipira... tudo do bom e do melhor para a minha versão "terra brasilis" da receita tipicamente italiana...

A "feitura" do prato não poderia ter sido mais italiana, a 8 mãos, com as ilustres participações da mana, da titia e da mamãe, é claro!

A mana paulista, a mana chilena e o marido participaram na comilança.

Fartaram-se todos.



NHOQUE DE FEIJÃO FRADINHO AO PESTO DE COENTRO


para o NHOQUE:

- 3 xícaras de feijão fradinho
- 1 cebola
- 3 ovos
- 3 colheres (sopa) de manteiga de garrafa
- 3 xícaras de farinha de trigo
- 4 colheres (sopa) de azeite
- 1 colher (sobremesa) de sal

Coloque o feijão de molho em bastante água por umas 3h.
Numa panela de pressão coloque água, o feijão, a cebola descascada e groseiramente cortada, e leve ao fogo por uns 30 minutos ou até que o feijão fique bem macio.
Bata o feijão com a cebola no liquidificador até virar uma pasta cremosa. Se necessário acrescente um pouco da água do cozimento.
Transfira essa pasta para uma tigela grande, e misture os demais ingredientes até ficar bem homogêneo. Não vai ficar uma massa firme a ponto de fazer rolinhos...
Com a ajuda de 2 colheres vá fazendo as "bolinhas" e jogando-as aos poucos em uma panela com bastante água fervente e sal.
Quando as "bolinhas" subirem significa que estão cozidas.
Retire-as com uma escumadeira, jogue em uma outra tigela com água fria e um pouco de azeite para interromper o cozimento.
Escorra os nhoques e reserve.

para o PESTO:

- 2 maços grandes de coentro (de preferência orgânicos)
- 1 dente de alho
- 50g de castanha do pará
- 150g de queijo meia-cura
- 50ml de azeite extra-virgem
- água
- sal a gosto

Em um liquidificador bata o coentro previamente lavado, a castanha, o alho e o queijo. Adicione o azeite e o sal a gosto. Se necessário adicione um pouco de água filtrada. Não deve ficar nem seco nem líquido demais. Reserve.

Na hora de servir aqueça o nhoque no forno, sem o molho, em um refratário untado com um fio de azeite por cima.

Sirva o nhoque quente com o pesto frio.


Desfrute uma combinação surpreendente de sabores, cores, temperaturas e texturas....


domingo, 12 de outubro de 2008

A SORVETEIRA

Atendendo a pedidos, apresento minha sorveteira, que além de eficiente é muito linda:



Essa realmente foi uma excelente aquisição.

O sorvete preparado em casa além de ser mais barato, é muito mais gostoso, permite infinitas opções de sabores e não contém estabilizante, corante, conservante, etc...

Recomendo!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

SORVETE DE CAPUCCINO

Sim, eu me rendi à máquina de sorvete... e sim, eu nunca mais compro sorvete industrializado na vida...

Agora poderei fazer TODOS os sabores de sorvete que minha mente insana puder criar...

Já usei a sorveteira algumas vezes, estreei com um frozen iogurte de rosas (claro!), fiz um delicioso sorvete de chocolate, mas ambos acabaram tão rápido que não deu nem para fazer a foto...

O fato de eu ter conseguido fazer a foto do sorvete de capuccino não significa que ele não tenha ficado tão bom quanto os demais, mas sim que eu fui mais exxxperta e menos gulosa e fiz a foto antes de devorá-lo...



SORVETE DE CAPUCCINO

- 3 xícaras de leite
- 3 colheres (sopa) de açúcar
- 1 pacote de capuccino shake (100g)
- 1 1/2 colher (sopa) de amido de milho (maizena)
- 1 pitada de sal

No liquidificador, ou com o mixer, bata todos os ingredientes. Leve a mistura ao fogo mexendo sempre até engrossar.
Desligue o fogo, transfira o creme para um refratário e deixe esfriar um pouco. Cubra com filme plástico e leve à geladeira. DICA: encoste o filme plástico no creme para evitar que forme aquela "casquinha".
Após algumas horas coloque a mistura na sorveteira e siga as instruções do fabricante. O meu ficou pronto em uns 25 minutos. Leve ao freezer para endurecer um pouco mais e desfrute...


Perfeito!

domingo, 5 de outubro de 2008

RISOTO DE FUNGHI E HANÁ NIRÁ

Haná-Nirá é a flor do broto de alho. É o equivalente da cebolinha em relação à cebola. É muito consumido no Japão e na China. Tem sabor de alho porém muito mais suave.

A primeira vez que comi Nirá foi em um restaurante japonês no Rio de Janeiro, há mais de 10 anos. Enlouqueci.

Sábado fui à feira da Vila Madalena com a mamãe comer tapioca (humm), e ao dar um passeio pela feira, olha quem encontro:



Lindos demais, não?

Sem dúvida pediam uma preparação memorável...

Uma receita da Bel Coelho, postada no blog da Iliane, foi a inspiração final.

Fiz minhas alterações, trocando o shitake por funghi e adicionando gengibre. O resultado foi tão incrível, que até eu fiquei surpresa... Um prato vistoso, exótico e sofisticado.




RISOTO DE FUNGHI E HANÁ NIRÁ

- 50g de funghi chileno seco
- 1 xícara de arroz carnaroli (ou arbóreo)
- 1 cebola
- 1/2 maço de haná nirá
- 50 ml de sake
- 4 colh. (sopa) de shoyo
- 2 colh. (sopa) de manteiga
- 2 tabletes de caldo de legumes
- 4 xícaras de água
- 1 colher (chá) de gengibre ralado
- azeite

Hidratar o funghi com água quente por aprox. 30 min. Tirar o funghi da água, espremer e desprezar a água, picar o funghi e reservar.
Ferver a água com os tabletes de caldo de legumes e reservar.
Picar os talos do haná nirá em pedaços pequenos e deixar as flores, com um pedaço de caule, inteiras.

Levar 1 colher de manteiga ao fogo para derreter, adicionar o funghi, o nirá, o shoyo e o gengibre e refogar. Tirar da panela e reservar.
Na mesma panela adicionar a cebola picada e um fio de azeite e refogar. Acrescentar o arroz e refogar mais um pouco. Juntar o sakê.

Procedimento básico de risoto: adicione meia xícara de caldo quente e vá mexendo até que praticamente seque o líquido. Adicione outra meia xícara, sucessivamente, até o arroz ficar no ponto. O arroz não deve ficar mole e nem duro, como se tivesse "areia" no meio.
Quando estiver no ponto adicione a mistura de funghi, e uma última meia xícara de caldo, mexa bem até quase secar. Finalize com uma colher de manteiga.

Sirva imediatamente.

O segredo do risoto é comer assim que ficar pronto, para que não seque demais.

Bom demais!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

CHARLOTE


Desde que eu me entendo por gente eu como esse doce... e pra mim, desde sempre, ele se chamou CHARLOTE.

Há pouco tempo fui pesquisar a diferença entre Charlote e Pavê e descobri que, via de regra, Charlote é desenformado e Pavê fica na travessa... ou seja, isso não é um legítimo Charlote e sim um belíssimo Pavê!

Porém, há mais de 30 anos o chamo de Charlote, no mínimo já virou apelido:
- Muito prazer, meu nome é Pavê mas pode me chamar de Charlote!


Esse preparei especialmente para a irmã que mora no Rio, quando de sua vinda à Paulicéia, mais precisamente no dia do Risoto de Abóbora.

Preparei a surpresa e antes de servir pedi a ela que adivinhasse qual seria a sobremesa, de dica apenas que era algo que comíamos quando éramos crianças, não precisou de mais... acertou na primeira.

A preparação contou com a preciosa ajuda da mamãe, ou seja, praticamente a preparação original.

DIVINO!


CHARLOTE

CREME:

- 1 litro de leite
- 2 colheres (sopa) (bem cheias) de amido de milho (maizena)
- 2 gemas
- 2 colheres (sopa) açúcar
- 1 lata de leite condensado
- gotas de baunilha

Dissolva bem a maizena em um pouco de leite. Leve ao fogo o restante do leite, o leite condensado, as gemas peneiradas, o açúcar, a maisena dissolvida e a baunilha, mexendo sempre até engrossar. Se necessário acrescente um pouco mais de maizena, sempre dissolvida em um pouco de leite. DICA: se o creme empelotar passe por uma peneira.

BASE:

- 300gr de biscoito champagne
- 2 xícaras de leite
- 1 colher (sopa) açúcar
- 6 colheres (sopa) achocolatado em pó
- 1 cálice de conhaque (opcional)

Dissolver o achocolatado e o açúcar no leite frio e misturar o conhaque. Esfarelar os biscoitos e misturar ao preparado. Se precisar aumente um pouco a quantidade de leite. O importante é não ficar seco nem molhado demais, senão o líquido escorre depois de pronto.

COBERTURA:

- 2 claras
- 1 lata de creme de leite
- gotas de baunilha

Bater as claras em neve. Adicionar a baunilha ao creme de leite e misturar delicadamente com as claras.
OBS: se preferir adicione 1 a 2 colheres de sopa de açúcar ao creme de leite. eu como não gosto de nada muito doce, prefiro não colocar, mas fica a gosto do freguês...


MONTAGEM:

Forre o fundo de uma travessa com os biscoitos molhados.
Cubra com o creme e por último espalhe a cobertura.
Decore com chocolate em pó ou pedacinhos de chocolate.

Leve ao congelador. Retire um pouco antes de servir.


terça-feira, 30 de setembro de 2008

PRÊMIO DARDOS


A querida Téia (Banquetes e Lanchinhos) e a pequena Mão na Massa me deixaram muito feliz ao indicar o Geléia de Rosas para receber o prêmio Dardos, que tem o intuito de "Reconhecer os valores que cada blogueiro mostra a cada dia, seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. Em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras…"

Adorei a homenagem, muito obrigada à vocês duas!

Quem recebe esse prêmio deve:
1. Aceitar exibir a distinta imagem e cumprir as regras.
2. Linkar o blog do qual recebeu o prémio.
3. Escolher quinze (15) blogs para entregar o Prémio Dardos.

Como sei que muitos blogues já receberam esse prêmio, e como gosto de muito mais do que 15 blogues, deixo aqui um convite à quem quiser participar e indicar outros blogues que também mereçam o prêmio.

Aproveito para dedicar o prêmio a todos que por aqui passam!

Mais uma vez obrigada pelo carinho.

sábado, 27 de setembro de 2008

CESTINHA DE CAMARÃO AO CURRY COM MAMÃO VERDE


Mamão é o rei da vez no Colher de Tacho. Por não ser uma super fã de mamão, penei um pouco para definir uma receita. Decidi então que iria usar mamão verde por ser um ingrediente novo para mim.

Pensei, pensei, pensei e me lembrei de uma receita de camarão com chuchu da mamãe que é ótima. Se a tal receita feita com chuchu, que é o quarto estado da água (lembram das aulas do primário? sólido, líquido, gasoso e chuchu) fica uma delícia, com mamão também ficaria....

Para dar uma incrementada na apresentação optei por servir em cestinhas de massa semi-folhada, numa versão fingerfood.

Sábado de manhã, fui ao sacolão com minha amiga e vizinha Glau (Madames na Cozinha) comprei um mamão formosa bem verdinho, daqueles de fazer doce mesmo, e partimos para a casa da Glau para uma deliciosa tarde culinária. Antes passamos na loja da Arosa, fabricante de massa folhada para comprar a massa para as cestinhas.


Depois de muito papo, muita louça suja e muita diversão as cestinhas ficaram assim:




O resultado agradou bastante, uma cestinha crocante com um recheio saboroso, com um toque indiano por causa do curry, levemente adocicado por causa do leite de coco.


CESTINHA DE CAMARÃO AO CURRY COM MAMÃO VERDE

- 1 mamão formosa verde pequeno
- 1 kg de camarão descascado e limpo
- as cascas do camãrão (se possível)
- 2 tabletes de caldo de legumes
- 1 cebola
- 2 tomates
- 6 dentes de alho
- 1/2 pimentão verde
- 1 vidro de leite de coco
- 2 colheres (sopa) de azeite de dendê (opcional)
- 50g de castanha de caju
- 1 colher (sobremesa) de curry
- coentro a gosto
- azeite
- sal e pimenta do reino a gosto
- colorau (opcional)
- discos de massa semi-folhada


Ferva as cascas do camarão com os tabletes de caldo de legumes por uma meia hora. Coe e reserve o caldo.
Refogue o alho e a cebola no azeite, acrescente os tomates e o pimentão e refogue mais um pouco. Adicione 1 xícara do caldo de camarão e deixe cozinhar um pouco os temperos. Bata essa mistura com o mixer (ou no liquidificador) para virar uma pasta de temperos. Acrescente o mamão verde descascado e picado em cubos pequenos e o camarão, o azeite de dendê e o colorau (para dar um tom mais vermelho apenas) e deixe cozinhar até amolecer o mamão. Dica: a mistura não deve ter nem muito caldo (ralo) e nem deve estar seco.
Acrescente então o leite de coco, o curry, o coentro picado e as castanhas picadas. Corrija o sal. Deixe mais alguns minutos no fogo para apurar o sabor e está pronto.

PARA AS CESTINHAS: leve os discos de massa semi-folhada ao forno pré-aquecido, em forminhas de empada até que fiquem douradas.

Se preferir pode servir com arroz branco ao invés de colocar nas cestinhas. Fica a gosto do freguês...


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

MUFFIN DE CAIPIRINHA DE CAPIM SANTO


No mês de setembro, Leila e Cris pediram Muffins para o Chá da Tarde, e claro, o pedido dessas duas é mais que uma ordem!

Fato é que a blogueira aqui nunca tinha preparado um Muffin na vida, portanto haviam 2 questões a serem resolvidas: o Muffin em si e encontrar uma boa receita.

Fiquei mirabolando algo que pudesse ser diferente, interessante e delicioso e decidi fazer um Muffin de Caipirinha de Capim Santo. Bom, quem acompanha o blog já sabe que sou uma fã incondicional de capim santo, nas mais variadas versões.

Parti então para a parte principal, encontrar uma boa receita.
Não perdi tempo e pedi logo ajuda daquela que para mim é uma das maiores autoridades no assunto Muffin: Valentina do Trem Bom. Ela, incrivelmente fofa como sempre, mandou-me não uma, mas sua melhor receita, que eu adaptei para chegar no seguinte resultado:


Ficou simplesmente delicioso, macio, úmido, leve, pouco doce, ou seja, perfeito, como não poderia deixar de ser, pois vindo de Valentina...

MUFFIN DE CAIPIRINHA DE CAPIM SANTO

- +- 20 folhas de capim santo
- 2 xícaras de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 1/2 colher (chá) de sal
- 2 ovos grandes (usei 3 pequenos)
- 1 xícara de sour cream (usei 1/2 de leite e 1/2 de creme de leite fresco)
- 1 colher (chá) leite
- 2/3 xícara de açúcar
- 8 colheres (sopa) de manteiga derretida
- 1 colher (chá) de baunilha
- 1/2 cálice de cachaça
Coloque 12 forminhas de papel dentro da forma de muffin.

Lave as folhas de capim santo e bata no mixer ou liquidificador com o leite (1/2 xícara) até ficar bem verde. Passe por uma peneira e reserve o líquido e os fiapinhos de capim santo.

Em uma tigela grande misture a farinha, o fermento e o sal. Em outra tigela menor misture os ovos, o creme de leite, o leite batido com o capim santo, o açúcar, a manteiga, a cachaça e a baunilha.

Adicione a mistura líquida à seca e mexa ligeiramente com um garfo somente até incorporar. Não é para bater como se fosse bolo, se bater demais a massa vai ficar pesada.

Divida a massa entre as forminhas, de maneira que não ultrapasse 2/3 da forma, e coloque para assar por aproximadamente 20 minutos ou até que, enfiando um palito de dente o mesmo saia limpo.

COBERTURA
- açúcar
- cachaça
Coloque em uma xícara uma quantidade de açúcar e metade dessa quantidade de cachaça e mexa bem para ficar um creminho. Não é para ficar nem muito mole nem muito duro, tem que escorrer ao levantar-se a colher mas não deve estar muito ralo. Acrescente um pouco dos fiapos de capim santo reservados, para dar mais sabor e colorir.

Espalhe essa caldinha por sobre os muffins assados, ainda quentes.

Rendimento: 12 Muffins de comer rezando!

domingo, 21 de setembro de 2008

CAPELLINI NA MANTEIGA DE COCO E CANELA

Mil perdões pela ausência mas essa semana foi uma das mais complicadas no meu trabalho, tive que viajar, tive reuniões, tive que preparar apresentação, enfim, correria total, mas pelo menos tudo valeu a pena.

E como mau fiquei em casa, não tive tempo de cozinhar nada elaborado, então os deixo com esse prato absolutamente simples mas delicioso. Um prato perfeito para dias de correria.

Aliás, a correria é tanta que não dá nem pra medir os ingredientes...

Mas é simples:



CAPELLINI NA MANTEIGA DE COCO E CANELA

- macarrão capellini (ou cabelinho de anjo)
- leite de coco
- manteiga com sal
- canela em pó

Bata no mixer, na batedeira ou mesmo no fouet 1 parte de leite de coco para 1 parte de manteiga até incorporar e homogeneizar.

Ferva a água com bastante sal e adicione o macarrão. Cuidado que esse tipo é tão fininho que cozinha super rápido.

Escorra o macarrão, coloque no prato de servir, acrescente a manteiga de coco, polvilhe a canela e misture tudo muito bem.


O sabor levemente adocicado do coco, no macarrão salgado com um toque de canela é muito interessante e totalmente reconfortante. Vale a pena experimentar.

sábado, 13 de setembro de 2008

NOTÍCIA: MINI WAFFLE DE PARMESÃO VENCE DESAFIO CHÁ DA TARDE



BBC - O blog Geléia de Rosas venceu o Desafio Chá da Tarde, promovido pelos blogs Delishville e From our home to yours, na categoria Sanduíches e Canapés, que aconteceu no mês de Agosto, na blogosfera culinária.

A receita premiada foi: Mini Waffle de Parmesão com Sour Cream e Cebolas Carameladas.

"Procurei criar uma receita que fosse de fácil execução mas que ao mesmo tempo surpreendesse na apresentação e no sabor. E os mini waffles cumpriram bem a proposta, proporcionando um passeio harmônico pelos 4 sabores: Salgado (waffle), Ácido (sour cream), Doce (cebola caramelada) e Picante (pimenta-do-reino)", disse Renata Gaeta, a autora da receita, em seu blog.

Sobre a premiação, a foodie Renata Gaeta disse que ficou extremamente feliz e honrada com o resultado, principalmente por ter competido com outras receitas incríveis. Ela aproveitou a oportunidade para agradecer à Leila e à Cris, anfitriãs do evento, e aos que votaram em sua receita, e para parabenizar a Akemi, do Pecado da Gula e a Simone Izumi do Chocolatria, vencedoras do 2° e 3° lugar respectivamente.

Veja a íntegra do desafio, participantes e premiação aqui e aqui.

No mês de Setembro, o Chá da Tarde desafia os participantes com receitas de Muffins e Cupcakes.

fonte: BBC - Bons Blogs de Culinária

domingo, 7 de setembro de 2008

TORTA DE MAÇÃ AO AROMA DE ROMÃ


A Simone Izumi do Chocolatria criou um desafio muito interessante com base em 2 das melhores coisas da vida: Comida e Música. O desafio consiste em escolher uma música e uma comida que corresponda de alguma maneira a essa música, explicando do porque da relação.

Desde que vi o desafio resolvi que queria homenagear meu cantor preferido: Lenine.

A questão é que eu sou tarada (no bom sentido) pelo Lenine. Suas músicas são incríveis, sua voz é inconfundível, seu sotaque pernambucano é absolutamente delicioso, suas letras então, são de uma poesia e de uma inteligência fora do comum. É música que você ouve até cansar e mesmo assim não cansa. Não podia portanto deixá-lo fora dessa.




Uma manhã, indo para o trabalho, estava ouvindo Lenine no carro (coisa rara diga-se de passagem... rs) e cantando: "meu fá, minha fã, a massa e a maçã" na hora veio o clique: claro uma torta de maçã, tem tudo a ver com essa música...


Meu Amanhã
Lenine

Ela é minha delícia
O meu adorno
Janela de retorno
Uma viagem sideral

Ela é minha festa
Meu requinte
A única ouvinte
Da minha radio nacional

Ela é minha sina
O meu cinema
A tela da minha cena
A cerca do meu quintal

Minha meta, minha metade
Minha seta, minha saudade
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã....2x

Ela é minha orgia
Meu quitute
Insaciável apetite
Numa ceia de natal

Ela é minha bela
Meu brinquedo
Minha certeza, meu medo
É meu céu e meu mal

Ela é o meu vício
E dependência
Incansável paciência
E o desfecho final

Minha meta, minha metade
Minha seta, minha saudade
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã....2x

Meu fá, minha fã
A massa e a maçã
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã
Meu lá, minha lã
Minha paga, minha pagã
Meu velar, meu avelã
Amor em Roma, aroma de romã

O sal e o são
O que é certo, o que é sertão
Meu Tao, e meu tão...
Nau de Nassau, minha nação.

Quase todos os versos falam de algo que pode ser relacionado com uma torta de maçã. Pronto! Isto definido, passemos à escolha da receita.
Duas coisas eram importantes: a receita tinha que ser um escândalo e adaptável para se usar aroma de romã, já que a música pede! rs

Cheguei então nessa receita do Rainhas do Lar e julguei-a perfeita. Era de maçã, tinha requinte e podia levar aroma de romã . Acho que Lenine aprovaria.

Mãos à massa, algumas pequenas alterações por minha conta e o quitute ficou assim:




TORTA DE MAÇÃ AO AROMA DE ROMÃ
(posto a receita já com minhas alterações)

para a massa:
- 250g de bolacha maizena
- 250g de manteiga com sal

Triture as bolachas no liquidificador até virar uma farofa grossa. Despeje em uma tigela grande. Derreta a manteiga sem deixar ferver e misture à farofa até que fique bem úmido. A receita original pedia manteiga sem sal, mas eu acho q o contraste da massa mais salgadinha com o doce do recheio é perfeito. Se preferir pode usar 1/2 da qtde de manteiga com sal e metade sem sal.
Mas lembre-se que Lenine pede sal na música.

Forre uma forma de aro removível de 24cm com a massa, incluive nas laterais. É muito simples, só ir pressionando a massa contra a forma que ela gruda. Não precisa untar a forma. Asse em forno pré-aquecido por uns 5 minutos ou até que a massa esteja levemente dourada.

para o recheio:
- 5 maçãs vermelhas
- 5 colheres (sopa) de açúcar
- 1 1/2 colher (chá) de canela em pó

Descasque e corte as maçãs em cubinhos. Leve ao fogo baixo juntamente com o açúcar mexendo de vez em quando as maçãs ficarem macias. Separe 1/3 dessa mistura. Bata no liquidificador os 2/3 restantes juntamente com a canela em pó até formar um purê, se necessário acrescente um pouquinho de água. Misture o purê às maçãs separadas e espalhe sobre a massa da torta previamente assada.

para a cobertura:
- 1 lata de leite condensado
- 1 lata de creme de leite sem soro
- 1/2 caixinha de creme de leite
- 4 gemas
- 2 colheres (sopa) de melado de romã
- 1 envelope de gelatina sem sabor

Despeje o leite condensado em uma panelinha e acrescente as gemas previamente batidas. Misture bem e leve ao fogo baixo, sempre mexendo até encorpar (é rápido). Transfira para uma tigela e acrescente o creme de leite e o melado de romã e mexa bem. Dissolva a gelatina em pó em um pouco de água, acrescente 1 xícara de água e leve ao fogo baixo, mexendo sempre para até encorpar. Não deixe ferver para não perder a capacidade de gelatinização. Misture a gelatina hidratada ao creme, mexa até ficar bem homogêneo e coloque por cima da torta. Cubra com papel alumínio e leve a geladeira até endurecer o creme. De preferência fazer no dia anterior ao de servir.

para finalizar:
- 1 maçã cortada em tiras
- suco de 1/2 limão
- 1 colher (chá) melado de romã
- canela em pó
- 1 canela em pau

Fatie a maçã e leve ao fogo com água e o suco de limão até amolecer ligeiramente.
Retire o aro da forma.
Use as fatias de maçã para decorar a torta. Dilua o melado em um pouquinho de água e espalhe sobre o creme e sobre as maçãs. Polvilhe canela em pós e finalize com o pau de canela.




Quer saber se ficou bom? Ficou uma delícia, suave, leve, interessante. Digna de Lenine...


sexta-feira, 5 de setembro de 2008

RISOTO AL LIMONE

Acabo de fazer uma descoberta: Risoto é coisa de Gaúcho!

Só pode ser! Pensa comigo, risoto é:

1) fácil de fazer - bom
2) gostoso (pacas) de comer - bom
3) faz a maior vista sempre - bom

bom + bom + bom = Tri bom!

Logo, se Risoto é Tri bom, é coisa de gaúcho, Tchê!

Essa receita é uma criação minha e teve a importante participação da irmãzinha preparar e degustar.

O resultado é um risoto cremoso, puxado no limão siciliano com um toque suave de Lemoncello, e com a "crrocrranci" das sementes de papoula.

Em tempo, "crrocrranci" é a maneira toda charmosa que o mestre Claude tem para dizer crocrância.




RISOTO AL LIMONE

- 1 xícara de arroz carnaroli ou arbóreo
- 1 cebola picada
- 1 colher de sopa de manteiga
- 2 colheres de sopa de azeite
- suco de 1/2 limão siciliano
- 1 colher de sopa de raspas de casca de limão siciliano
- 1 colher de sopa de Lemoncello
- 3 xícaras de caldo de legumes quente
- 4 colheres de sopa de creme de leite fresco
- 4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
- 2 colheres de sopa de semente de papoulas
- 1 colher (café) de pimenta-do-reino branca
- 1 colher (café) de noz moscada

Aqueça a manteiga e o azeite. Adicione a cebola e refogue até que comece a murchar (cuidado para não dourar a cebola pois isso escurece o risoto).
Acrescente o arroz e refogue bem. Adicione o suco, as raspas de limão e o Lemoncello e misture.

Adicione 1/2 xícara do caldo de legumes quente e mexa até que quase todo o caldo tenha sido absorvido. Adicione outra 1/2 xícara do caldo e repita o processo até que esteja com uma textura fime mas macia. O importante é mexer sempre para atingir a consistência cremosa. Por último adicione 1/4 de xícara de caldo. Normalmente não é necessário colocar sal, uma vez q o caldo de legumes já é salgado.


Desligue o fogo, adicione o creme de leite, o parmesão, a pimenta do reino, a noz moscada, as sementes de papoula e misture bem.


Desfrute imediatamente!


Glossário:

para

Gaúcho - pessoa que nasce no Rio Grande do Sul
Tri Bom - calão gaúcho, significa que algo é muito bom
Tchê! - calão gaúcho, interjeição

domingo, 31 de agosto de 2008

MINI WAFFLE DE PARMESÃO COM SOUR CREAM E CEBOLAS CARAMELADAS


Dando continuidade ao desafio CHÁ DA TARDE, as anfitriãs Leila e Cris pediram para esse mês receitas de canapés ou sanduíches.

Procurei criar uma receita que fosse de fácil execução mas que ao mesmo tempo surpreendesse na apresentação e no sabor.

E os mini waffles cumpriram bem a proposta, proporcionando um passeio harmônico pelos 4 sabores: Salgado (waffle), Ácido (sour cream), Doce (cebola caramelada) e Picante (pimenta-do-reino).

Voilá!


MINI WAFFLE DE PARMESÃO COM SOUR CREAM E CEBOLAS CARAMELADAS

WAFFLE:
- 1/2 xícara de leite
- 1 ovo
- 2 colh. (sopa) de manteiga
- 1/2 xícara de farinha de trigo
- 1/2 xícara de maizena
- 50g. de queijo parmesão ralado
- 1 colh. (chá) de fermento em pó
- Sal (se necessário)
Bater no liquidificador o leite, o ovo e a manteiga. Adicionar a farinha, a maizena, o queijo ralado, o fermento e o sal (se necessário) e bater mais um pouco. Assar em máquina de waffle untada e previamente aquecida. Reservar.
Rendimento: +- 3 waffles


SOUR CREAM
- 125ml de creme de leite fresco
- suco de 1/2 limão
Colocar o creme de leite em uma tigela e adicionar o suco de limão. Mexer e deixar descansar por uns 15 min. em temperatura ambiente. Bater com a batedeira até encorpar (ponto de chantilly). Cuidado para não passar do ponto senão irá virar manteiga. Reservar.


CEBOLAS CARAMELADAS
- 2 cebolas
- 1 1/2 colher (sopa) de manteiga
- 1 pitada de sal
- 3 colheres (sopa) açúcar mascavo
Corte a cebola em fatias finas e refogue na manteiga com uma pitada de sal (para realçar o sabor) até amolecer e ficar transparente. Acrescente o açúcar e mexa bem até caramelar. Retire imediatamente do fogo para não queimar. Reserve.

MONTAGEM:
Corte os waffles em quadrados de aproximadamente 2 x 2cm. Com a ajuda de uma colher coloque uma "bola" de sour cream sobre os waffles. Adicione um pouco de cebola caramelada sobre o sour cream e finalize com pimenta do reino ralada na hora.

sábado, 30 de agosto de 2008

BOLO DE POLENTA COM FIGO SECO - PINZA


Na falta de um receita de família, fui buscar em meus livros e revistas de culinária algo interessante para participar do desafio La Polenta promovido pelas meninas do "Quattro Ragazze Brasiliane Nella Cucina Italiana".

Encontrei numa Claudia Cozinha essa receita do pesquisador italiano Andrea Cavicchioli. A revista dizia que PINZA é um doce natalino tão popular na Itália quanto o Panetone e o Pandoro.

Busquei na net mais informações e descobri que PINZA é típico da região de Trevignano, no Vêneto, onde é feito à base de farinha de milho e especiarias (passas, pinholes, figos secos, semente de funcho, cascas picadas de tangerina e laranja, suco de limão e tangerina). Antigamente PINZA era cozido nas cinzas das fogueiras, embrulhado em uma espessa camada de folhas de repolho. É usualmente comido no primeiro dia do ano e cada família prepara seu PINZA com diferentes ingredientes, mas segundo a tradição, você deve comer sete diferentes pedaços se quiser ter sorte.

Fiquei bastante curiosa e resolvi testar a receita. Adorei o resultado, ficou um bolo lindo, delicado, com textura de polenta macia, úmido, leve e pouco doce. Perfeito para acompanhar um café quentinho.

Fiz algumas alterações na receita original: no lugar de abóbora cristalizada, que eu não tinha, coloquei damascos secos, aumentei um pouco a quantidade de açúcar e usei Lemoncello ao invés de Grappa.

Perfeito!



BOLO DE POLENTA COM FIGO SECO

- 1/2 xícara de damascos secos picados
- 1/2 xícara de figo seco picado
- 1/2 xícara de uva passa branca
- 1/4 xícara de lemoncello (ou grappa ou pinga)
- 5 colh. (sopa) de manteiga
- 4 xícaras de leite
- 1 pitada de sal
- 250g de farinha de milho pré-cozida para polenta
- 1 ovo
- 4 colh. (sopa) de farinha de trigo
- 1 colh. (chá) de fermento em pó
- 1 colh. (sopa) de sementes de erva-doce
- 6 colh. (sopa) de açúcar

Numa tigela pequena misture o damasco, o figo, as passas e o lemoncello. Reserve.
Derreta a manteiga em uma panela grande, adicione o leite e o sal e ferva.
Acrescente aos poucos a farinha de milho, mexendo sempre com um colher de pau até engrossar. Retire do fogo, passe para uma tigela grande e deixe amornar.
Bata ligeiramente o ovo e adicione à massa, junte as frutas secas (com o caldo do lemoncello) e mexa bem. Acrescente a farinha de trigo aos poucos, sempre mexendo. Junte a erva-doce e o açúcar e por último o fermento.
Asse em forma redonda (24 cm de diâmetro) untada em enfarinhada, em forno pré-aquecido, por aproximadamente 1h ou até dourar e ficar crocante por fora.
Para finalizar reguei o bolo ainda quente com uma caldinha feita de água morna, açúcar e um pouco de canela em pó. Decorei com as frutas secas e pistache.



Buen Provecho!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

MINESTRONE DE ABÓBORA

Essa é uma receita ideal para dias de: frio + total preguiça + total falta de tempo.

Usei o que eu tinha disponível na geladeira, mas você pode (e deve sempre!) adaptar às coisa que tiver em casa.

OK, OK... concordo que a foto não ajuda muito (aliás acho foto de sopa coisa complicadíssima) mas o resultado foi excelente e até o marido que se diz meio avesso a sopa adorou!

O caldo ficou grosso e adocicado por causa da abóbora, levemente picante por causa da harissa e levemente ácido por causa do tomate, ou seja, uma festa para todos as partes da língua!


- 1 lata de feijão branco cozido
- 1 lata de tomate pelati
- 1/2 abóbora japonesa (kabotiá)
- 1/2 maço de brócolis
- 1/4 de repolho
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- 1 colher chá de harissa em pasta (*)
- 3 tabletes de caldo de costela (ou carne ou legumes)
- sal e orégano a gosto
- parmesão ralado

Corte a cebola em rodelas, pique o alho e refogue no azeite até começar a dourar. Acrescente a abóbora em cubos (sem casca), refogue um pouco, adicione água suficiente para cobrir as abóboras, os tabletes de caldo, tampe e deixe cozinhar em fogo baixo até amolecer as abóboras (+- 15min).
Enquanto isso corte o repolho em tiras finas, e o brócolis da seguinte maneira: pique os caules em rodelinhas e separe os buquês.
Quando as abóboras estiverem macias, amasse-as na própria panela com um garfo, deixando alguns pedaços mais inteiros. Acrescente o brócolis, o repolho, o tomate pelati picado e o caldo da lata do tomate e os feijões em lata (escorridos e lavados). Se precisar coloque mais água, corrija o sal, acrescente orégano a gosto e a harissa (opcional) e deixe ferver tampado por uns 10 minutos para amolecer as outras verduras e tomar gosto.

Sirva com um fio de azeite e parmesão ralado.


(*) Harissa é uma pasta Tunisiana picante, feita com pimentas, alho, coentro, cominho e tomate. É encontrada em casa de importados e/ou produtos árabes.

Também pode ser feita em casa, veja aqui a receita da Elvira.



BUEN PROVECHO!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

SERICÁ


Como já disse no post anterior AMEI participar do Intercâmbio Culinário, AMEI conhecer a Marizé que é uma pessoa LINDA e AMEI as receitas que fiz.

O SERICÁ ou SERICAIA é um doce típico da cidade de Elvas, na região do Alentejo. Por lá é servido com as famosas Ameixas d'Elvas.

Essa foi outra grata surpresa da Marizé, porque eu não tinha a menor noção de como ia ficar, de como seria o sabor ou o aspecto.

Sericá é realmente delicioso! Todos em casa adoraram!!!

Lembrando que posto a receita com as palavras da Marizé (glossário abaixo)

- 5 dl de leite (500 ml)
- 65g de farinha de trigo sem fermento
- 6 ovos
- 250g de açúcar
- 1 tira de casca de limão
- 1 pau de canela
- canela em pó
- 1 pitada de sal

Batem-se as gemas com o açúcar até se obter um creme fofo.
À parte dissolve-se a farinha no leite que foi previamente fervido com a casca de limão, o pau de canela partido em pedaços e o sal. Adiciona-se o creme de gemas e mexe-se.
Leva-se a engrossar sobre lume brando. Retira-se do calor e deixa-se arrefecer.
Batem-se as claras em castelo e juntam-se cuidadosamente ao preparado anterior, que nesta altura deverá estar frio ou ligeiramente morno.
Tem-se um prato de barro, ou outro que possa ir ao forno, e deita-se aí o doce ás colheradas. Este aspecto é importante, não se limitem a apenas despejar o creme no prato.
Polvilha-se a superfície abundantemente com canela, e vai ao forno previamente aquecido ao máximo.
Retira-se quando começar a abrir fendas e a crescer à volta do prato.

Notas: A receita original diz que quando o creme vai ao lume a engrossar deverá ver-se o fundo do tacho, eu no entanto acho que a textura do doce fica mais agradável se não se deixar engrossar tanto. De qualquer das formas aqui fica a nota para quem quiser respeitar.


OBRIGADA MARIZÉ!!!


GLOSSÁRIO:

para

dl: decilitro - 1dl = 100ml; lume brando: fogo baixo; arrefecer: esfriar, clara em castelo: clara em neve, tacho: panela

MENU PORTUGUÊS - AÇORDA E BACALHAU DE ORJAIS

Adoro participar dos eventos dos blogues de culinária que sempre trazem desafios muito bacanas, e o Intercâmbio Culinário realmente foi um capítulo a parte. Poder interagir tão de perto com alguém do além-mar, trocar receitas e conhecer mais da cultura local foi incrível.

Quando resolvi participar já comecei a pensar em quem seria a minha parceira de evento, e logo me decidi pela Marizé do Tachos de Ensaio que eu não conhecia nem virtualmente, apesar de ser uma assídua frequentadora de sua cozinha, que encanta pelas receitas e pelos textos.

Mandei um e-mail para ela (que não me conhecia) torcendo para que ela aceitasse. E ela aceitou! Começamos a trocar e-mails e a conversar no msn para decidir as receitas. Eu queria uma receita diferente, que eu não conhecesse, já que sempre tive hábito de comer comida portuguesa. Chegamos em Sericá, um doce sobre o qual nunca havia nem ouvido falar. Ela já estava decidida por Sagu.

Ocorre que antes das decisões finais, havíamos mandado algumas opções de doces e salgados uma para a outra e isso desencadeou simultaneamente em ambas a mesma idéia: vamos fazer um menu completo! Dito e feito!

Sobre o Sericá falarei no próximo post, que será o do evento.

Aqui falo sobre a entrada AÇORDA DE BACALHAU e o prato principal BACALHAU DE ORJAIS.

Recebi para o jantar meu sogro e sogra, e minha cunhada e cunhado, além claro do Marido que é parte da mobília (rs)...
Comprei um vinho verde branco para acompanhar e nos deliciamos com o menu.

A receita do Bacalhau é tradicional portuguesa, da Região da Beira Baixa. Muito simples de se preparar, diferente e absolutamente deliciosa! Apesar de eu ser uma habitué de bacalhau nunca havia comido assim antes.

A Açorda estava muito saborosa, e esquentou nosso começo de noite, já que fazia um friozinho lá fora...

Brindamos à Marizé, conversamos bastante sobre ela, todos muito curiosos sobre ela e sobre o intercâmbio... enfim foi uma noite muito agradável.

Posto as receitas como as recebi da Marizé, em bom Português (de Portugal, ó pá!)


AÇORDA DE BACALHAU À ALENTEJANA




Coza a pele e as espinhas do bacalhau, (pode juntar uma posta para dar mais substancia).
Coe e reserve tapado e quente.
Numa tigela colocar 2 ou 3 dentes de alho esmagados, um ramo pequeno de coentros e um fio de azeite.
Verter a água do bacalhau a ferver e tapar.
Deixar abafado até servir, mas tem de estar quente.
Em tigelas colocar no fundo fatias de pão caseiro, deitar o caldo a ferver, e umas lascas de bacalhau.

Servir.



BACALHAU DE ORJAIS



1 Kg de batatas
4 postas do lombo de bacalhau
sumo de 2 limões (amarelos, em Portugal limão verde = lima)
1,5 dl de azeite (de oliva, virgem extra de preferência)
1 dl de vinho branco (de boa qualidade, de preferência o mesmo que acompanha a refeição)
3 ovos
àgua, sal, farinha (trigo), ovo, pão ralado (farinha de rosca) e salsa q.b (salsinha)

Preparação:

Coza as batatas com pele em água temperada de sal. Pele-as e corte em rodelas.
Corte o bacalhau em cubos, retire a pele e espinhas, (reserve para a açorda), tempere com sumo de limão.
Passe o bacalhau por farinha, ovo batido, e pão ralado.
Forre um recipiente de ir ao forno e à mesa com as rodelas de batata e sobreponha o bacalhau panado. Regue com o azeite, o restante sumo de limão e o vinho branco.
Leve ao forno a 200ºC durante + ou - 30 minutos, regando de vez em quando com o próprio molho.
Coza os ovos até estarem firmes (9 minutos), descasque, corte em rodelas.
Retire o bacalhau do forno e decore com os ovos e salsa picada.




Obrigada Marizé!


GLOSSÁRIO:

para


coza: cozinhe ; verter: despejar; tapar: tampar; pão caseiro: pão tipo italiano de casca grossa; limão: limão siciliano (amarelo); dl: decilitro -1dl = 100ml; pão ralado: farinha de rosca; Pele-as: descasque-as; panado: empanado; sumo: suco


domingo, 10 de agosto de 2008

MINGAU DE TAPIOCA E BANANA


Domingo à noite, friozinho batendo lá fora, o que pode ser mais Comfort Food do que mingau? A textura macia e cremosa, o sabor doce e quentinho...

Em homenagem à Rainha da quinzena do Colher de Tacho, preparei um Mingau de Tapioca com Banana que além de ser delicioso me lembra os bons tempos que passei quando morei em Belém do Pará.



MINGAU DE TAPIOCA E BANANA

- 1 xícara de farinha de tapioca flocada
- 1 1/2 xícara de leite
- 3 bananas pequenas
- açúcar e canela à gosto

Coloque o leite e a tapioca em uma panelinha e leve ao fogo, mexendo sempre, até engrossar. Acrescente as bananas amassadas e o açúcar a gosto e mexa mais um pouco. Apague o fogo, passe para uma tigelinha.

Polvilhe canela e sirva quentinho.

Buen Provecho!
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